- A Vineyard como Movimento jovem e sua liberdade para rever tradições,
- A forma convencional de partir o pão foi instituída muito séculos depois da igreja primitiva
- Fazemos diferente, mas não com menos seriedade
- Temos liberdade de reaprender baseado no seguinte
- A Vineyard tem a possibilidade como um movimento jovem de inovar em termos de modelos dando preferência a relevância ao invés da tradição
- Comprometimento com a autoridade das escrituras – e nossa própria jornada
- Resumo dos Fatos
- As normas na vida da igreja contemporânea refletem tradições que se desenvolveram bem depois do período apostólico – tradições que tem levado a igreja pra longe do padrão e do entendimento bíblico do partir do pão. Algumas destas tradições são inofensivas, outras não são.
- Terminologia Bíblica para o Assunto
- Atos 20.2 Partir do Pão
- 1 Cor 11.20 A Ceia do Senhor
- 1 Cor 10.16 Koinonia (a comunhão ou fellowship ou participação) no sangue e no corpo
16 Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é porventura a comunhão do corpo de Cristo?
- 1 Cor 10.16 Euchariste (ação de graças ou bênção)
- Judas 12 – festas de comunhão ágape, festas de fraternidade
- Textos bíblicos
- Mt 26:26-29 – Enquanto comiam (surpresa), até o dia que beberei vinho novo com vocês no Reino de meu Pai
- Mc 14.22-25 – Sangue da aliança… em favor de muitos…
- Lucas 22.14-20 – comer esta Páscoa, não comerei de novo até…
- Lucas 24:13-49 – v30. a mesa, tomou o pão e partiu…
- João 21:9-15 – Venham comer… tomou o pão e deu a eles…
- Atos 1.1-5; Enquanto comia com eles… 2.46; partiam o pão em suas casas… 20.7,11; No primeiro dia da semana, partiu o pão,e Paulo falou ao povo. 1 Cor 5.5-8; Cordeiro Pascal sacrificado. 10.14-22; 11.23-26; Heb 13.9-14; 2 Pe 2.13; Regalando-se em seus prazeres… quando participam das festas de vocês; Judas 12
- O Ensino Bíblico – Os quatro contextos, O Significado do Partir do Pão
- Nós entendemos melhor o partir do pão considerando a ocasião onde ele foi instituído – A Ceia do Senhor
- Refeição de Páscoa- 12 Passos- 3 partes, intercalada por adoração, ensino bíblico relacionado, contexto familiar
- Refeição Haburah (pesquisar) – entre amigos chegados, no máximo 10
- Ambos contexto judaico
- Conclusão: Jesus partiu o pão numa destas reuniões
- Os cristãos mantiveram essa tradição criando a refeição da Páscoa numa versão Crista
- O modelo continuou sendo baseado numa janta dirigido pelo patriarca
- Concluímos que o partir do pão deve acontecer em grupos pequenos numa refeição tipo janta, com adoração, ensino bíblico (em memória – relembrar)a obra de Cristo
- Nós entendemos o partir do pão considerando as refeições que Jesus participou após sua ressurreição
- Emaús
- Os doze compartilham refeição com Ele
- Os discípulos na praia onde Pedro tem seu chamado reafirmado
- Os 40 dias seguintes pós ressurreição onde Jesus comeu e bebeu e ensinou sobre o reino Atos 10.41 1.1-5
- Concluímos: Todo partir do pão assume a presença invisível de Jesus. Sua presença aponta para o futuro quando teremos a ceia das bodas do cordeiro na nova Jerusalém
- Nós aprendemos sobre o partir do pão a partir das refeições que Jesus teve com pessoas pecadoras e de seus milagres de multiplicação de alimentos durante seu ministério.
- Jesus teve refeições com pecadores onde ele estendeu a graça do Reino de Deus. Não era a respeito de comida apenas. Os profetas falaram daquele que traria o banquete messiânico. Quando Jesus tinha refeições com essas pessoas estava estendendo a eles o banquete messiânico e os abençoando com a graça do Reino de Deus.
- Jesus alimentou 4000 e depois 5000. Mais uma vez, alimentar a tantos em meio a um lugar desértico, anuncia que Jesus era o segundo Moisés, maior do que o primeiro. A refeição era o veículo pelo qual eles experimentavam o Reino de Deus.
- Concluímos aqui que: Quando partimos o pão estamos recebendo bênção, graça e a chegada do Reino. Somos a comunidade abençoada que recebe a visitação do Messias. Esta refeição é para o pobre de espírito, o período e o que necessita cura. Cada vez que participamos da Ceia devemos reviver a verdade de que Jesus veio para buscar e salvar o que estava perdido.
- Nós aprendemos sobre o partir do pão a partir das festas fraternas (comunhão ágape) realizadas pela igreja primitiva.
O ensino de Paulo aos Coríntios mostra que uma refeição completa ainda era o costume na vida da igreja primitiva. Tanto que alguns comiam demais e outros ficavam sem nada. Alguns até ficavam bêbados. Isso não tem como acontecer com apenas um pedacinho de pão e um pequeno calce de vinho.
Pedro e Judas oferecem avisos sobre os excessos que haviam entre alguns cristãos gnósticos. Eles nos contam sobre alguns que se “regalavam em seus prazeres”durante a comunhão ou festas fraternas. Ou seja, seu comportamento era realmente excessivo.
Concluímos o seguinte aqui:
- Devemos dar atenção ao aviso de tomar cuidado com os excessos, de tornar a coisa mais parecida com uma festa comum, de exagerar na comida e bebida e de ter certeza que não estamos esquecendo de ninguém e que todos tem o suficiente.
- Devemos assumir que este evento era festivo pois do contrário dificilmente haveria excessos. A ênfase no banquete messiânico e na alegria do Reino de Deus ainda estavam presentes, assim como grande regozijo ao saber que Jesus, o Senhor ressurreto, estava presente ainda que invisível. Uma ceia entediante, chata, solene demais radicalmente distorce o ensino bíblico.
- Dos ensinos de Jesus e de Paulo podemos obter maior significado das seguintes declarações:
“Façam isso em memória de mim.”
Relembrar era o que a comunidade de Israel fazia através da Páscoa. Eles olhavam para trás, para o Êxodo e reviviam o glorioso ato de Deus para salvação deles, que era a base fundamental da história daquela nação.
Nós olhamos de volta para a vida, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão de Jesus, nosso salvador e redentor, que nos libertou da escravidão do pecado e nos fez o povo do seu reino.
Nós olhamos de volta para nossas vidas e nos lembramos de tudo que Ele fez através do Espírito Santo, nossa conversão, as mudanças que Ele trouxe, a nova vida que Ele nos deu, as maneiras que nós nos encontramos com Deus.
“Esta é a nova aliança do meu sangue.”
Uma aliança é um compromisso profundo e permanente. Através de sua morte e ressurreição fomos trazidos para um relacionamento eterno com Deus. Estamos seguros nele. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Ele é nosso Deus e nós somos o seu povo.
“Este é meu corpo… este é meu sangue…”.
Para qualquer Judeu imaginar o corpo e o sangue de Cristo como comida literal era repulsiva. A igreja caminhou muito mal por essas questões do que é literal nesse assunto. Isso foi facilitado pela redução do partir do pão a um pedacinho de pão e um pequeno cálice de vinho. Isso facilita com que tenhamos um pensamento ritualístico ou mágico em relação ao partir do pão. É praticamente impossível fazer isso quando o partir do pão faz parte de uma refeição de três partes com cânticos e uma mensagem intercalando cada parte.
Há uma verdade importante no que Jesus disse aqui. Jesus substitui o Cordeiro Pascal. A partir de agora, todos os sacrifícios do AT foram substituídos por um que é completo e perfeito que tira os pecados do mundo. (1 Co 5.7)
“O cálice de bênção que abençoamos é a participação do sangue de Cristo.”
Paulo está ensinando no contexto do AT onde haviam festivais e sacrifícios, judeus e pagãos. O ponto de todos estes eventos era participar, entrar, se envolver e se aproximar de um relacionamento com Deus e com a comunidade de Deus, relacionamento com Deus e relacionamento com a igreja de Deus.
PORTANTO, participe, se envolva, relacione-se, curta e celebre sua comunhão com os irmãos e irmãs.
3 Nós lhes proclamamos o que vimos e ouvimos para que vocês também tenham comunhão conosco. Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. 4 Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria[a] seja completa.
“Toda vez que vocês fazem isto anunciam a morte do Senhor até que Ele venha.”
Nós devemos proclamar, declarar, exaltar e focar nos benefício da morte do Senhor.
Nós devemos ver esta refeição como uma antecipação do futuro Reino de Deus, a ceia das bodas (casamento) do Cordeiro.
Fonte: Breakthrough - Derek Morphew - Apendix I - How we break the bread
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